Você pode trabalhar em casa?
Entenda o home office, sistema de trabalho que cresce a cada dia no Brasil

Não sair de casa para exercer sua função na empresa é algo cada vez mais comum no Brasil e no mundo. Pesquisa recente conduzida pela consultoria de recrutamento Robert Half, realizada com 1.777 diretores de Recursos Humanos em 13 países, revelou o crescimento do número de funcionários que trabalham em casa (o chamado home office). O Brasil ficou em terceiro lugar na pesquisa, com 47% de aumento no quadro de trabalhadores nessa categoria.
Outra
pesquisa sobre o setor, realizada pela empresa de recrutamento e
seleção de pessoas Hays, mostrou que 31,2% das empresas em nosso país já
adotaram o home office. Segundo o estudo, a maioria dos empregadores
acredita que a prática pode melhorar a qualidade de vida e produção do
funcionário, além de combater limitações físicas das organizações e das
cidades, como os problemas de locomoção.
Para
o administrador e gestor empresarial Carlos Buzetto, especializado em
gestão de pessoas e professor da Fundação Getulio Vargas, trabalhar em
casa pode ser muito produtivo, mas requer disciplina. “Todas as funções
que sejam essencialmente individuais ou que a tecnologia de informação e
comunicação (TIC) possibilite a interação necessária podem ser
realizadas por meio do home office. Mas, no fim, quem não for
disciplinado acabará se sobrecarregando, seja no escritório, seja em
casa.”
A
então assessora de imprensa Letícia Iambasso conta que trabalhar em
casa pode ser tão cansativo quanto comparecer presencialmente na
empresa. “Algumas vezes é maçante, você não tem vontade de trabalhar, a
rotina cansa. Outras vezes você trabalha muito mais do que as oito horas
combinadas porque, em casa, é mais difícil controlar o tempo. É preciso
se concentrar bastante em suas metas para conseguir produzir sem
prejudicar a vida pessoal”, diz. Para ela, que trabalhou mais de dois
anos nesse sistema, o ideal é que haja um equilíbrio: alguns dias em
casa; outros no escritório.
Quem pode e quem não pode

A pesquisa da Robert Half mostra que 11% das empresas brasileiras já mantêm o home office para todos os funcionários, sendo que áreas como vendas, tecnologia da informação, recursos humanos, marketing e comunicação são as que mais contratam nesse sistema.
Buzetto
afirma que essa relação otimiza o trabalho. “Tem-se observado um
aumento na produtividade, já que se trabalha por metas e resultados sem a
necessidade de ter que controlar faltas e atrasos. Os custos também
ficam reduzidos, pois se diminui a necessidade de espaço físico e os
gastos com energia, limpeza e alimentação, por exemplo.”
Para
o funcionário também é bom. Ele vê sua qualidade de vida aumentar nessa
situação. “Não ter que enfrentar engarrafamentos, o ganho de tempo com
os deslocamentos casa-trabalho, ter mais tempo para ficar com a família,
poder elaborar sua própria refeição são exemplos de coisas bem
atrativas. Aspectos como privacidade, tranquilidade e maior foco no
serviço também podem ser considerados”.
As
desvantagens seriam a diminuição do relacionamento interpessoal e
possíveis interrupções causadas por familiares ou distrações. Já aqueles
que conseguem estabelecer metas e cumprí-las, são focados e
disciplinados podem se dar muito bem com o home office. Essa é uma via
benéfica para as duas partes, já que os colaboradores tornam-se mais
satisfeitos e produtivos.
Piquenique na Fundação Casa Taipas
Piquenique na Fundação Casa Taipas
Nesta última terça-feira , voluntárias da Associação de Mulheres Cristãs (AMC) visitaram a Fundação
Casa Parada de Taipas com o objetivo de promover um encontro especial para as internas da unidade.

Com
uma oração iniciou-se o evento e um piquenique foi organizado pelo
grupo, sob o comando da presidente da associação, Rosana Oliveira pois
dessa forma, seria possível conhecer de perto a realidade das garotas,
dando a elas a oportunidade de desabafarem e ouvirem uma palavra de
esperança.
Para
incrementar esse bate papo a AMC presenteou as meninas com um livrinho
contendo mensagens de Fé e Otimismo, que ajudaram muito na reflexão e no
pensar.
As
voluntárias fizeram questão de conversar com as internas e puderam
conhecer várias histórias dramáticas. Refletindo sobre essas
experiências, elas puderam dimensionar o quanto o ser humano pode se
prejudicar ao agir de forma precipitada.
As
meninas foram presenteadas também com bolsas contendo shampoo e
condicionador, além de um kit lanche com suco, sanduíches, chocolate e
colomba pascoal.
Também
teve o momento de descontração com músicas que retratam o valor do ser
humano e um "Parabéns improvisado para uma das internas e o nosso Dj
Bob.
Todas
às vezes que a AMC visita essas instituições, as voluntárias têm a
oportunidade de participar de momentos especiais e deixar uma mensagem
de amor, fé, esperança, levando as jovens ao arrependimento sobre os
seus atos.
Esse
é o objetivo da Associação de Mulheres Cristãs, deixar uma mensagem de
fé e a certeza de que irá acontecer o que elas determinarem, pois a
mudança depende de cada uma, a partir da crença e da prática.
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