Universal em Madagascar reúne milhares de pessoas durante concentrações

Universal em Madagascar reúne milhares de pessoas durante concentrações
Seis províncias da ilha foram visitadas pelos voluntários


publicado em 05/07/2016 às 00:12.

Por Sabrina Marques / Fotos: Cedidas

 

A ilha de Madagascar fica localizada na costa leste africana e é considerada a quarta maior ilha do mundo. Apesar de ser remota, ela passou a ser habitada por pessoas nos últimos dois mil anos, o que é considerado recente para a história da humanidade.

Apesar da beleza natural, recentemente, Madagascar foi considerado um dos 15 países mais pobres do mundo, de acordo com o ranking divulgado pela revista especializada em finanças, Global Finance Magazine. Um malgaxe, como é chamado o nativo desse país, ganha em média 1 dólar por dia, estando 70% da população do país abaixo da linha da pobreza e quase metade das crianças com menos de 5 anos desnutridas.

Com um trabalho evangelístico desenvolvido há 39 anos em vários lugares do mundo, a Universal vem lutando para que milhares de pessoas saiam da situação crítica que se encontram para viverem uma nova vida com Deus.

 

Há 18 anos, a Universal se estabeleceu em Madagascar e, desde então, milhares de pessoas tiveram suas vidas transformadas por meio da fé. Foi o caso do senhor Tovo Harisoa, (Foto ao lado)que, antes de chegar à Universal, viu de perto a miséria. “Eu vivia em uma pobreza total e me questionava se um dia sairia daquela situação para ser bem-sucedido. Eu era tão pobre que para sobreviver tinha que recolher ossos e depois os revendia para poder ter algo para comer. Quando me casei, a situação piorou. Mas, quando conheci o trabalho da Universal, tudo mudou, recebi muitos ensinamentos e provei a Deus pelo uso da minha fé. Hoje, minha vida mudou completamente, tenho meu próprio negócio, tenho carro, casa e um grande terreno”, testemunhou.

Caravana dos milagres

Muitas outras transformações aconteceram durante a Caravana dos Milagres, que, desde o início de 2016, percorreu 6 províncias da Ilha ajudando milhares de pessoas.

As regiões de Tana, Antsirabe, Tamatave, Majanga, Toliara e Fianarantsoa foram visitadas pelo pastor Miguel Mafumisse, responsável pelo trabalho evangelístico no país, que, durante as concentrações, explicou aos presentes o significado do maior milagre que pode existir na vida de uma pessoa.

”E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem..” Marcos 16.15 ao 17

“O maior milagre que podemos receber é a Salvação, que é confirmada pelo batismo com o Espírito Santo”, explicou.

E continuou: “Neste ano, Madagascar foi classificado como um dos países mais pobres do mundo, e essa pobreza é visível em todos os lugares, mas creio que ele deixará de ser pobre, para se tornar um país emergente”, afirmou.

Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.

Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.

Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”

Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.

Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.

Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.

E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.

No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.

Que o Senhor Jesus abençoe a todos.