Voluntários levam atendimento de saúde e bem-estar a moradores da Freguesia do Ó
publicado em 09/09/2016 às 00:05.
Da Redação / Fotos: Cedidas

Com o objetivo de estimular a cidadania e promover a melhoria das condições sociais da população carente, o projeto A Gente da Comunidade (AGC) realizou mais uma ação social na capital paulista.
No último dia 21 de agosto, cerca de 50 voluntários profissionais de diversas áreas e 20 obreiros se reuniram com a comunidade do bairro da Freguesia do Ó, na zona norte da cidade, para levar atendimentos gratuitos de saúde e bem-estar e lazer para adultos e crianças.
O pastor Bruno Santos, auxiliar na região do pastor Mauro Souza, acompanhou a ação e realizou uma oração em prol de todos os presentes. Depois, falou sobre a importância de ações sociais como essa para a comunidade:

“Esse evento foi de suma importância para todos da comunidade, pois, além do atendimento humano que é feito pelos obreiros e voluntários, vendo as necessidades físicas e materiais de cada um presente, tivemos também o principal, que foi o atendimento espiritual. Oramos pela família, pela cura dos enfermos e auxiliamos a comunidade.”
Mais de 200 pessoas foram beneficiadas por meio de serviços de assistência jurídica e médica – com aferição de pressão e exame de glicemia –, cabelereiro, manicure e limpeza de pele. Além disso houve também a distribuição de 50 cestas básicas, kits de higiene pessoal e roupas.
Os moradores do bairro participaram ainda de um lanche da tarde com frutas, bolos, tortas, cachorro-quente e sucos, e as crianças puderam se divertir nos brinquedos infláveis e ganharam doces e salgadinhos.
Palavra de fé e motivação

Para a obreira voluntária Lucineia Peppe, de 40 anos, que auxilia no trabalho do AGC, significa muito poder ajudar essas pessoas.
“Os moradores das comunidades muitas vezes são carentes de cuidados básicos, como alimentação e saúde. Por isso, procuramos levar o máximo que podemos, para proporcionar um dia de instrução de direitos e deveres dentro da sociedade, de cuidados para valorizar a autoestima, por exemplo. Também, a cada visita, levamos uma palavra de fé e motivação para que eles tenham esperança de uma nova vida”, explicou ela.
A Universal mantém diversos projetos sociais e, por meio de seus voluntários, atua em vários setores da sociedade, com o objetivo de levar auxílio emocional, psicológico, material e, sobretudo, espiritual aos que necessitam.
O projeto A Gente da Comunidade existe em todo o Brasil e realiza diversos eventos, levando assistência social e apoio espiritual a comunidades carentes. Clique aqui para conhecer outras ações do grupo.
Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.
Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para
alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante
dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é
aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada
olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder
cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma
mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o
portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá
mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados
que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe
hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se
machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida
dele?”
Na
maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos
internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho
sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem,
alto demais.
Na
longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial
–procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos
proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras
mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.
E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No
último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo
distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande
alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para
o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na
Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais
gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não
sabem o que é ter paz há muito tempo.
Que o Senhor Jesus abençoe a todos.
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